Rock in Rio anuncia edição em 2013 sem ter solucionado problemas de som e de organização; número de ingressos pode cair
Danilo Verpa/Folhapress |
Panorâmica do público no Palco Mundo na sexta
THALES DE MENEZES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
O Rock in Rio 2011 termina deixando 700 mil espectadores felizes, 13 mil funcionários cansados e quase 2.000 pessoas reclamando de furtos ou perda de documentos. Balanço bom o suficiente para o anúncio da edição 2013 ser feito, ontem, em clima de festa.
Roberto Medina, “presidente” do evento, admitiu que poderá vender 15% menos ingressos na próxima edição, em favor da mobilidade. “A proposta do Rock in Rio sempre foi a de ser um evento com muita coisa acontecendo, não só show de rock, então as pessoas precisam se movimentar pelo lugar.”
Outros problemas apareceram, em especial na primeira semana. Dificuldades para chegar à Cidade do Rock, devido ao trânsito e a atrasos nos ônibus especiais, assaltos e furtos, peripécias para comprar comida, lixo acumulado, banheiros entupidos e som irregular no palco Sunset, secundário do festival.
Houve melhoras na segunda semana, encerrada ontem. Com perrengues reduzidos para o público, sobrou tempo para ver que no palco também não foi tudo maravilha.
Elton John entediando adolescentes entre Katy Perry e Rihanna. Glória (quem?) vaiado no palco principal enquanto Sepultura quebrava tudo no secundário. A inacreditável participação da banda mexicana Maná, conhecida por quase ninguém na plateia.
Para 2013, os acertos necessários passam pelo palco e por fora dele.
fonte: folha de sp
