Depois do advento das impressoras 3D, que tornaram possível a impressão de objetos a partir de materiais próprios, foi dada a largada à concretização dos mais diversos projetos que antes só habitavam o imaginário das pessoas.
Diferentemente das impressoras comuns, que utilizam exclusivamente a tinta para gravar imagens em papel, tecido ou outras superfícies, as impressoras 3D são capazes de dar forma a praticamente qualquer objeto. Ela deposita camada sobre camada de material até moldar o que se deseja. E como é possível utilizar uma infinidade de materiais na impressão 3D, a experimentação levou inventores, pesquisadores e curiosos a conceber itens para os mais diversos fins – de próteses e órgãos artificiais à comida.
Na esteira dessa ampla experimentação, estudantes da Eslovênia conseguiram projetar toda uma planta de um jardim em um computador e imprimi-la usando a impressora 3D, unindo tecnologia e arte aplicada à jardinagem e criando um novo conceito de paisagismo sustentável.
Tina Zidanšek, Danica Rženi?nik, Urška Skaza e Maja Petek, todas alunas da Universidade de Maribor,utilizaram uma mistura de água, terra e sementes e criaram o projeto “TiskajZeleno” ou “Imprimir Verde”, que possibilita ao usuário criar diferentes objetos,com variações de camadas e relevos, como potes com grama embutida ou um minigramado. Depois de impresso, a grama contida no material começa a crescer,conforme o projeto determinado no computador.
De acordo com as estudantes, o projeto dá um novo rumo aos principais resultados dessa nova tecnologia, que geralmente é empregado com finalidades práticas para indústria, e aproxima impressão 3D dos estudos da jardinagem e paisagismo. O que se pretende é o uso das impressoras para gerar bem estar, aumentando a interação das pessoas com a sustentabilidade e a natureza.
