Os chefes de Estado e do Governo da União Europeia (EU), da América Latina (AL) e do Caribe tentarão carimbar nesta terça-feira, em Madri, sua aliança para enfrentar de forma conjunta desafios como a crise econômica e a mudança climática, e aprofundarão em uma relação que consideram ter enorme potencial.

A partir das 9h locais (4h em Brasília), a capital espanhola receberá a VI Cúpula UE-ALC, com representantes dos países que integram essas regiões discutindo pontos de vista sobre os problemas presentes e futuros.

O presidente do Governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, será o anfitrião, na condição de presidente rotativo da UE, e receberá os chefes de mais de sessenta delegações que participarão das reuniões.

Entre as ausências mais destacadas destacam-se os presidentes de Cuba, Raúl Castro; Venezuela, Hugo Chávez; Nicarágua, Daniel Ortega; e os primeiros-ministros de Reino Unido e Itália, David Cameron e Silvio Berlusconi, respectivamente.

Além das sessões frequentes, haverá um almoço de trabalho dos chefes de Estado e de Governo e outro paralelo dos ministros de Assuntos Exteriores.

Haverá ainda um terceiro almoço liderado pela primeira vice-presidente do Governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, com presidentes de países candidatos a entrarem na UE e com os representantes de 20 organismos internacionais convidados à Cúpula, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Fundo Monetário Internacional e a Organização dos Estados Americanos.

A reunião desta terça acontece depois da Cúpula UE-México realizada na região espanhola da Cantábria, no domingo passado, e de outras três que aconteceram na segunda-feira em Madri: UE-Chile, UE-CARIFORUM (os países do Caribe) e UE-Mercosul.

Nesta última foi assinado o reinício das negociações entre as partes para estabelecimento de um acordo de associação, um objetivo amparado com reservas por cerca de dez países europeus liderados pela França.

Na quarta será fechada a série de reuniões entre representantes da UE e de países latino-americanos com cúpulas com a América Central e os países andinos.

EFE