Investimentos em profissionalização rendem prêmio de Melhores Práticas do MTur e garantem o bom atendimento no setor que movimenta economia da cidade

Brasília, DF – Só mesmo uma região de tríplice fronteira para abrigar 80 nacionalidades diferentes vivendo em harmonia com as belezas da Mata Atlântica. Foz do Iguaçu (PR) é o lado brasileiro do encontro entre Brasil, Argentina e Paraguai, que é presenteado com mais as mais de 270 quedas d’água, entre 40 e 90 metros, das cataratas do Iguaçu.

Apesar de ter as cataratas como principal atrativo turístico, a Usina binacional de Itaipu, a Ponte da Amizade e o Parque das Aves também movimentam o segmento na cidade. Somente em 2010, foram mais de três milhões de visitantes.

Os turistas podem usufruir de opções de ecoturismo, com direito a esportes radicais como tirolesa, rapel e rafting no rio Iguaçu; e da rede hoteleira. Outro atrativo são os serviços qualificados, com profissionais que falam de dois a três idiomas. Um nível de atendimento que começou a ser formado na década de 1990 e, em 2010, recebeu a premiação Melhores Práticas do MTur na categoria Capacidade Empresarial.

O município investe em qualificação. Atualmente, a cidade conta com o apoio do Ministério do Turismo na preparação dos profissionais de turismo para a realização da Copa 2014 e Olimpíadas 2016, com programas como o “Bem Receber Copa”.

Segundo a diretora de Desenvolvimento do Turismo de Foz do Iguaçu, Rosa Maria Corbari Maccali, a cidade tem um levantamento das principais carências de profissionais no turismo. O resultado vai orientar a Secretaria Municipal na oferta de novas qualificações. A proposta é fazer com que as ações sejam permanentes.

Melhores Práticas

Por meio da I Chamada para a Premiação das Melhores Práticas dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional, o MTur premiou 27 experiências consideradas modelos para o desenvolvimento do turismo no país.

Segundo a coordenadora-geral de Regionalização do MTur, Ana Clévia Guerreiro, a premiação visa estimular os 65 destinos a cumprirem efetivamente o papel de induzir o desenvolvimento da atividade turística em suas regiões. “O objetivo é que as práticas bem sucedidas sejam multiplicadas por outros destinos turísticos brasileiros”, ressalta Guerreiro.

Os 240 projetos recebidos foram avaliados e selecionados conforme as 13 dimensões do Índice de Competitividade 2010: infraestrutura geral, acesso, serviços, equipamentos e atrativos turísticos, marketing e promoção e aspectos ambientais, sociais e culturais. As experiências premiadas foram divididas e analisadas entre capitais e não-capitais.

Além do MTur, participaram das bancas avaliadoras os ministérios da Cultura; da Integração; das Cidades; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e do Meio Ambiente. E, ainda, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, a Fundação Getulio Vargas, o Instituto de Assessoria para Desenvolvimento Humano, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Instituto Marca Brasil e o Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas.

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Fonte: Ministério do Turismo