A organização ambientalista Greenpeace deu as boas-vindas nesta quinta ao anúncio de que a China reduzirá sua intensidade de carbono (emissão de CO2 por unidade de PIB) entre 40% e 45%, mas afirmou que o país “precisa de medidas mais fortes para fazer frente à mudança climática”.

“É um anúncio muito significativo e ocorre em um momento muito importante, mas a China poderia fazer mais”, afirmou em comunicado Yang Ailun, responsável do departamento de clima da delegação do Greenpeace no país asiático.

Segundo Yang, a China precisa dar passos mais contundentes, “dada a urgência e a magnitude da crise” colocada pela mudança climática. No entanto, o Greenpeace comemorou a adoção voluntária de mais compromissos pela China – não obrigada pelo Protocolo de Kioto a reduzir emissões, por ser um nação em desenvolvimento – e destacou que o anúncio de Pequim “é um desafio para o mundo industrializado”.

“Particularmente para os EUA, que acaba de anunciar um objetivo de redução de emissões inadequado”, destacou Yang, a respeito do nível de redução de 17% divulgado ontem por Washington. O Greenpeace lembrou que a atual emergência global requer que o mundo desenvolvido reduza suas emissões entre 25% e 40%.

Agência EFE