Nestas caminhadas pelas algumas vezes ensolaradas areias da orla santista, tenho sido surpreendido nos últimos domingos com vários jornalistas, empresários e intelectuais santistas, me bombardeando com as inevitáveis questões de um ano pré-eleitoral como 2011, este Ano Internacional das Florestas.

A mais comum indagação é o por que Hércules Góes, um ex-líder estudantil e antigo vereador da cidade de Santos, com uma caminhada consolidada na região amazônica, com livros, conferências, seminários, jornais e revistas, comprometidas com Rondônia, Amapá e todo o bioma amazônico, com palestras e lançamentos nos EUA, Europa e America Latina, insiste em se envolver nas eleições municipais da cidade natal e no Partido Verde, um dos símbolos ambientais?

As respostas passam sempre pelo mesmo prisma, já que com os últimos movimentos partidários, as agremiações perderam há muito compromissos e características programáticas e ideológica, e transformam-se em balcões de negócios e legendas de aluguel, como muito bem observou o intelectual Carlos Pinto em recente artigo regional.

Estamos do lado daqueles que defendem como bastiões, como verdadeiros guardiões dos estatutos e os programas verdes, que inspiram pessoas em todo o mundo, e não estamos interessados em negociações pontuais, casuísticas ou eleitoreiras.

Interessa manter inalterado os ideais e as propostas do PV nacional e como ombudsman dentro do partido oferecer propostas alinhados com os mais altos ideais, independendo da caminhada de outros setores partidários.

A resistência democrática é que legitimou o PMDB por exemplo que teve Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e outros líderes mantendo a fidelidade da sigla ativa até os dias de hoje, passados mais de 35 anos.

Para o público externo santista, nossa pré-candidatura a prefeito significa uma oportunidade e plataforma para mostrar os caminhos verdes para uma Cidade Sustentável, com arquiteturas e construções sustentáveis, com propostas para erradicar a miséria e bolsões de pobreza na cidade, com a chegada dos novos booms imobiliários e a sustentabilidade do pré sal. Por isto, o PV tem que ter candidatura própria a prefeito de Santos em 2012 e não abrimos mão de disputar a convenção, doa a quem doer.

Graças à democracia das mídias sociais e tecnológicas, continuamos mantendo nossa postulação para a disputa a cadeira ocupada serenamente pelo atual grande prefeito João Paulo Tavares Papa.

Hércules Góes, ativista ambiental, ex suplente de deputado estadual do PV, filiado há 7 anos no PV e ainda sentido a saída de Marina Silva, Ricardo Young e outros leais companheiros na luta pela Sustentabilidade.