Como bem destacou uma altíssima autoridade federal ligada ao patrimônio histórico e cultural da amazônica Rondônia
nesta semana em texto enviado para a redação do Grupo Ecoturismo, a cúpula da corporação ambiental tem sido protagonista nas últimas três décadas de intensas campanhas regionais, nacionais e internacionais, visando à promoção da integração latino americana e os patrimônios culturais, históricos, arqueológicos, ambientais e turísticos amazônicos, com ênfase a Rondônia, Acre, Amapá e Roraima.

Na Rio+20, um dos temas que ficaram inseridos na agenda de debates como atividade fundamental na contribuição mundial do desenvolvimento sustentável com lucratividade foi, exatamente, a atividade do turismo, tão bem defendida pelos lideres do Ecoturismo pelos jornais, rádios, televisões, revistas, portais e tablets.

 

As lideranças do turismo conseguiram destacar a proteção do meio ambiente como inteiramente compatível com o crescimento turístico, exibindo credenciais para um mundo consciente e da urgente entrada de um novo modelo econômico já conhecido como a nova economia verde, rumo ao desenvolvimento sustentável.

 

O mundo já não pode caminhar da mesma forma como vem andando, sem  compromissos com mudanças de modelo de consumo e, a idéia de trabalhar o tripé de desenvolver, incluir e preservar através de passaportes verdes como criados por autoridades governamentais brasileiras se insere nesta nova pegada ecológica.

 

Filósofos de nomeada como Lester Brown em seu plano B 4.0, Ignacy Sachs, criador do ecodesenvolvimento sustentável além de Carlos Torres da Unitar, entendem que a erradicação da pobreza e da miséria e novos modelos de energia renovável e sustentável e atividades que preservem o planeta e privilegiem as populações criando critérios de equanimidade, são essenciais para esta nova rodada do Milênio.

 

Paulo Skaff tem afirmado que a desigualdade social e econômica são insustentáveis, e uma forma politicamente correta e sustentável de agir é a preservação de patrimônios históricos, culturais e arqueológicos, aliando e agregando fatores turísticos, como fez o jornal A Folha de São Paulo em matéria recente, destacando o Vale do Guaporé em Rondônia, na fronteira com Bolívia, como um dos patrimônios mais significativos da humanidade, onde está fincado o Real Forte Príncipe da Beira, que pode vir a ser, no futuro, também reconhecido como Patrimônio Histórico e Cultural da UNESCO e da Humanidade.

 

O Turismo, que, já ingressou na agenda oficial da ONU, também está na do G 20 que, em Los Cabos no México enfatizou a importância econômica das viagens e turismo, reconhecendo seu papel como motor de crescimento econômico e desenvolvimento, com objetivo de criação de empregos, qualidade de serviços, redução da pobreza e o crescimento global.

 

É certo que este alinhamento global se estenderá para as Cumbres do Turismo, programadas para Setembro e Outubro na Flórida e em Cartagenas na Colômbia, onde o Ecoturismo já estará representado numa parceria com a internacional Revista Viajes da Costa Rica para promoção dos temas turísticos brasileiros, em versões inglês e português, tanto da Revista Ecoturismo, quanto do recém lançado livro EFMM 100 Anos Patrimônio da Humanidade, A Lenda.

 

Como já vinha operando há muitos anos e, mais recentemente em locais que já têm o patrimônio histórico declarado pela UNESCO, como Quito e Cuenca no Equador, Cuzco e Machu Picchu no Peru, o ativista ambiental e autor dos livros MADEIRA MAMORÉ PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE de 2005 e EFMM 100 ANOS PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE A LENDA, uma forma concreta de alavancar a campanha assumida pelo Governo do Estado de Rondônia e a Assembléia Legislativa do mesmo Estado, é a junção da sociedade civil coesa em torno da causa maior que é a declaração deste vínculo pela UNESCO, gerando divisas, rendas e receitas para o Estado, pelo turismo sustentável e organizado, colocando o local como um símbolo e um ícone nas plataformas globais.

 

Surpreendentemente, a reação da sociedade civil brasileira ao tema da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, uma legenda que já houvera sido abordada em mini série da rede Globo, Mad Maria do escritor Marcio de Souza, tem sido a mais positiva. O lançamento do livro EFMM 100 Anos Patrimônio da Humanidade A Lenda na Rio+20 com ativação desta marca junto a importantes líderes mundiais como Ban Ki Moon, Dilma Rousseff, Rafael Correa, Príncipe Alberto de Mônaco, despertou a cobiça para o tema e centenas de livros foram distribuídos, vendidos e encomendados nas primeiras semanas, com o quase esgotamento da primeira edição com este título, no ano do Centenário da EFMM.

 

Diante do sucesso desta estratégia de promoção do tema e da marca na campanha comemorativa do Centenário com festa programada para o dia 1º de agosto em Rondônia, e promovendo a campanha pelo reconhecimento da UNESCO, assim como a lista de Patrimônios Históricos e Culturais da Humanidade, o ativista e historiador ambiental Hercules Góes, presidente do grupo Ecoturismo, prepara com sua equipe coordenada pelo jornalista rondoniense Nonato Cruz, Zezinho Francisco, Sérgio Mello e outros próceres rondonienses, alimenta a quarta obra como uma ‘quadrilogia’ sobre o tema tão instigante e empolgante a respeito da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, legendária, em  inglês que será lançada em conjunto com uma edição especial Comerativa da Revista Ecoturismo, globalmente,  na Cumbre do Turismo em Orlando na Flórida no mês de setembro e Cumbre Latino Americana de Turismo em Cartagenas na Colômbia em Outubro,  buscando ativação da marca e adesões nas comunidades latino americanas de língua espanhola e de fala inglesa nos EUA.

 

O quarto livro do historiador e ativista ambiental Hércules Góes discorrerá, além da longa luta pela transformação do Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, de aspectos atuais de ações coordenadas pelo jornalista em sua ecoexpediçao climática Marcas Sustentaveis do Brasil, em toda a América Latina, colhendo depoimentos e impressões de lideranças a respeito de como estes outros bens conseguiram obter o apoio da UNESCO para o reconhecimento em Patrimônio da Humanidade, entre eles, lideranças de Cuzco, Arequipa e Machu Pichu no Peru, Cuenca, Guayaquil e Quito no Equador, além de patrimônios históricos chilenos como Valparaíso.

 

Esta experiência se reforçará agora na obra com o recém declarado reconhecimento pela UNESCO, da cidade do Rio de Janeiro como o 19º Patrimônio da Humanidade no Brasil, dentre os quais Ouro Preto, Salvador e outros locais importantes, colocando a expectativa da EFMM em Rondônia ser um dos primeiros ícones amazônicos a receber este reconhecimento.

 

O quarto titulo da “quadrilogia” em inglês será “THE LEGEND OF MADEIRA MAMORÉ RAILWAY, A WORLD HERITAGE“ e será feito em duas línguas, inglês e português, com cerca de cento e cinqüenta páginas. Será oficialmente lançado na Cumbre Mundial de Turismo em Orlando na Flórida em setembro, catapultando internacionalmente a campanha pelo reconhecimento da Estrada de Ferro Madeira Mamoré como Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO.

 

 

 

Célia Belda e Thiago Guedes Gois, assessores de imprensa do grupo Editorial Ecoturismo

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