destaque-seminar01A professora e economista Amyra El Khalili, de origem palestina e brasileira, convenceu a maioria da plenária que se faz necessária uma analise critica desta chamada economia verde.

A Sociedade civil  rondoniense e amazônica constituída das Academias, entes públicos, privados, mestres, professores, profissionais liberais, participantes ativos do XII Seminário Internacional de Sustentabilidade e Fórum Permanente da Amazonia, e XII  Premio Ecoturismo e Energias Renováveis,  reunida neste dia 25 de novembro no Plenário do Auditório do Senac Esplanada em Porto Velho, Capital do Estado de Rondonia, resolveram por unanimidade elaborar esta Carta de Rondonia, que retrata o pensamento de um grande segmento da sociedade que pugna pelo  desenvolvimento sem o descompromisso com a preservação do meio ambiente, para esta e outras gerações.

seminar2Ecoando as decisões da recém-encerrada Cop 19 , ocorrida em Varsóvia na Polônia, a Chamada Conferencia do Clima, teve por parte da plenária severas restrições, notadamente quanto a utilização do termo Economia Verde como base da nova tendência economia dos países , a partir do Protocolo de Kyoto , com possibilidades de regulamentação nas Cops 20 no Peru e 2l em Paris.

Uma  das principais vozes entre os conferencistas nacionais e internacionais reunidos naquele Areópago, a professora e economista Amyra El Khalili , de origem palestina e brasileira, premiada internacionalmente convenceu a maioria da plenária que se faz necessária uma analise critica desta chamada economia verde ,com mudanças dos paradigmas mecanicistas e organicistas ,buscando mais uma economia sócio ambiental.

A recantada mestra em suas festejas falas, convenceu a plenária de que a essência do problema esta em duas vertentes principais, a água e energia. Não adianta fazer contrato financeiro de compensação ambiental.

A floresta não pode ser empacotada e vendida, não podendo compensar a natureza com a poluição no chamado mercado de carbono.

Outro festejado conferencista Vilmar dos Santos, representando um dos grandes bancos brasileiros, a Caixa Econômica Federal,  buscou convencer a plenária da importância da qualidade na construção civil e nos programas existentes de construção civil, afirmando que a sua entidade vem desenvolvendo e gerando qualidade de vida para as populações principalmente a brasileira;

A engenheira Debora Maria representando a Caerd e o setor da água e saneamento no ano internacional das águas, no temário da Agua como vetor de revolução planetária, afiançaram da grande preocupação da Cia rondoniense no tratamento do sistema de esgoto sanitário e execução do projeto sócio ambiental mesmo com criticas severas da plenária de poluição em alguns mananciais amazônicos.

O arqueólogo Danilo Curado do Iphan  mostrou a preocupação sócio ambiental na questão do patrimônio cultural e os diálogos e parcerias com a sociedade civil engajada.

O doutor cubano Anselmo Hernandez mostrou que é possível buscar a preservação ambiental e da mata  com atitudes como a produção de biodiesel, óleo de babaçu no Baixo Madeira e afirmou que o índio é quem sabe usar os produtos da natureza.

Enfatizando a preocupação dos governantes brasileiros e legisladores no Congresso Nacional e legisladores e ministros na ONU nas Conferencias do Peru e Paris, esta plenária votou pelo total compromisso na redução de gases de efeito estufa e compromentendo-se junto ao Itamaraty e organizações estrangeiras a mandar uma comitiva de observadores para a Conferencia Cop 20 em Lima no Peru , para levar as preocupações e anseios da sociedade rondoniense e amazônica neste grave problema sócio ambiental e busca da redução do desmatamento sem comprometer a qualidade e o desenvolvimento da vida nos territórios amazônicos.

A maioria de 250 subscritores por unanimidade apoia novos tempos de sustentabilidade fincando no tripé sócio, econômico e ambiental.

Autor: Assessoria
Fonte: O Nortão