Diante de tantos eventos acontecendo simultaneamente, o navio do projeto Greenpeace
Rainbow Warrior vem chamando a atenção de todos no Píer Mauá, uma das sedes da Rio+20.

Fixado à beira mar ele foi aberto aos jornalistas que puderam conhecer um pouco de sua
história. Mário Kadilio foi o responsável por acompanhar a revista Ecoturismo nesse tour. O
paulistas que é formado em administração está há 6 anos efetivado no projeto, e tem viajado
pelo mundo lutando pela conscientização ecológica do planeta.

A bordo se encontram trinta pessoas de doze nacionalidades diferentes, cada qual com sua
função dentro da embarcação. O navio, que mais parece um veleiro impressiona pela estrutura
e pelas condições de uso. Fabricado em 2011, ele conta com o que se tem de mais moderno
em tecnologia de bordo. Pesando 860 toneladas, seu tamanho é equivalente a cinco quadras
de tênis.

Lá tudo funciona integrado e com o máximo de preocupação com o meio ambiente. A
prioridade sempre é velejar, tendo como segunda opção um motor elétrico, que consome
menos energia, e como última opção o motor comum a diesel, que é usado apenas em casos
extremos.

No interior do navio uma cozinha com uma área que mais parece um restaurante impressiona
pela organização. Além disso, existe um salão de convenção para palestras e eventos, e um
espaço de lazer para os tripulantes.

Todo lixo e devidamente separado e despejado corretamente quando chegam a terra firme. A
água consumida a bordo vem do mar. Ela passa por um equipamento que a faz ficar potável e
consumível.

O navio sairá do Rio de Janeiro no dia 24 de junho e ficará ancorado no Porto de Santos, o
maior da América Latina antes de voltar a velejar para novos países. Com tanta estrutura e
lutando por uma causa tão nobre, fica fácil entender tamanho sucesso do navio na Rio+20.

Thiago Guedes
Jornalista

Revista Ecoturismo