A capital acreana, que completa 129 nesta quarta-feira, mostra que a idade trouxe também o crescimento e o progresso do município.

Quem chega à capital acreana logo se impressiona com a mistura de história, cultura e progresso de Rio Branco. A cidade recebeu este nome em homenagem ao Barão do Rio Branco, que foi protagonista na disputa territorial pelo Acre. Foi às margens do rio Acre, na Gameleira, que Neutel Maia ancorou seu barco e fundou a cidade. Hoje o local é visitado pelos poetas e apaixonados, que contemplam pôr-do-sol nos finais de tarde.

O povoamento da região se deu no início do século XIX, e grande parte do desenvolvimento do município ocorreu durante o período do Ciclo da Borracha. Essa  história pode ser conhecida no Museu da Borracha, que reúne um acervo de mais de 5.300 peças de arqueologia, paleontologia, história, coleção de manuscritos e documentos referentes à história do estado.

O Palácio Rio Branco é um dos cartões-postais do Acre. O antigo palácio, inicialmente construído em madeira, abrigou a sede da Prefeitura Departamental do Alto Acre, em 1908. O governador Hugo Carneiro transformou o casarão no suntuoso palácio que ele é hoje.

Outro ponto turístico de Rio Branco é a Ponte Metálica. Construída em 1969, a ponte foi criada de forma que pudesse se elevar verticalmente, permitindo que grandes embarcações pudessem trafegar pelo Rio Acre. O Mercado Municipal é local de encontro para o café da manhã de quem sai cedo para trabalhar. Além das comidas típicas, conhecer o “Mercado Novo” é viajar na diversidade acreana, conhecendo pessoas, diferenças e histórias.

Ao completar 129 anos de fundação, a cidade é hoje uma capital bem diferente daquela que nasceu às margens do Rio Acre. Ao longo da última década, o município se organizou urbanisticamente e vislumbra o progresso que surge através da industrialização, infraestrutura e políticas sociais que promovem a inclusão da população. A prefeitura da cidade está promovendo diversas atividades em comemoração ao seu aniversário.

ASCOM