A qualidade do ar em regiões da Grande São Paulo piorou no primeiro trimestre por causa do ozônio, informa Eduardo Geraque. A poluição por ozônio, gerado na queima de combustível, vinha caindo desde 2006.

Pela medição da Cetesb (agência ambiental paulista), a qualidade do ar só foi boa em 17 dias. Nos outros 73, oscilou entre má, inadequada e regular –o que, segundo analistas, coloca em risco a saúde da população.

Os mais afetados são os idosos, crianças e portadores de doenças crônicas cardíacas e respiratórias. Para especialistas, um dos motivos do aumento da poluição por ozônio é o crescimento da frota automotiva.

A Cetesb diz que o padrão de oscilação do ozônio no trimestre foi resultado de variação climática natural. Segundo o órgão, os danos à saúde só ocorrem quando a classificação cai para inadequada ou má.

FSP