O Serviço Florestal Brasileiro, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, apresentou seu primeiro levantamento das ações de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) realizadas no país.

Basicamente, o REDD consiste na conservação de áreas de floresta para evitar que, ao desmatadas, emitam carbono para a atmosfera e contribuam para o aquecimento global.

O ministério informa que, de acordo com o levantamento, os projetos ainda são incipientes. Apenas 12% deles estão implementados, 53% estão em fase de elaboração e os outros 35% ainda estão negociando créditos e captando recursos.

Dos 18 projetos apresentados, 15 estão na região amazônica e 2 no Vale do Ribeira, no Paraná. Eles estão distribuídos em propriedades públicas, privadas e terras indígenas.

COP 15
Segundo informações do MMA, o governo brasileiro vai defender a ideia desse mecanismo de redução de emissão de gases de efeito estufa nas negociações da conferência internacional do clima em dezembro, em Copenhague (COP 15).

As fontes de financiamento são fundos públicos, o mercado de crédito de carbono e de responsabilidade social corporativa (RSC). As instituições envolvidas na administração dos projetos de REDD são empresas, ONGs e governos.

Presente à apresentação do levantamento, o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc explicou que os projetos de REDD abrangem cerca de 460 mil km². Como a referência de cálculo é a tonelada de carbono por hectare, se nas negociações de Copenhague for estabelecido um preço médio de U$ 5 dólares por hectare, o país pode captar U$ 230 milhões apenas com estas primeiras iniciativas.

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