Aparelhos eletrônicos quebrados são exportados da Alemanha para a África e Ásia. Com eles, seguem valiosos recursos minerais como as terras raras, imprescindíveis para fabricação de produtos high-tech.

Em se tratando de reciclagem, ninguém pode dar lições aos alemães. Não importa se vidro, papel ou plástico, para tudo há, no país, uma lixeira específica. E o reaproveitamento é um segmento da economia que movimenta bilhões de euros.

Entretanto, quando o assunto é sucata de eletrônicos, a reciclagem parece não ser tão bem-sucedida assim. No país, segundo o Departamento Federal do Meio Ambiente, são produzidas 600 mil toneladas de lixo eletrônico por ano. Em vez de serem desmontados, para que as valiosas matérias-primas, incluídas em seus componentes, sejam reaproveitadas, esses equipamentos avariados são declarados como “em pleno funcionamento”, para serem, assim, facilmente exportados para a África e para a Ásia.