Fonte de auxílio à tomada de decisão para o manejo agropecuário em todo o Brasil, a rede de monitoramento ambiental precisa de mais estações, novas máquinas e modelos de telecomunicações. Esse é o alerta feito por Flávio de Carvalho Mágina, mestre em engenharia de automação e integrante da equipe do Centro de Ciências de Sistemas Terrestres do INPE, que chama atenção para a necessidade de investimentos e atualização na rede de monitoramento ambiental.
Disseminada pelos Estados do território nacional com alguns equipamentos completando 15 anos de uso, a rede é constituída por diversos sensores para coleta de dados. São feitas medições de temperatura, umidade, velocidade dos ventos e pressão barométrica em tempo real. Eventualmente, o nível dos rios e a qualidade das águas também são aferidos.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) coloca as informações processadas por essas estações em sua página, de modo que o produtor possa acompanhar, por exemplo, a evolução das chuvas. A partir da precipitação ocorrida no dia anterior, ele poderá definir melhor a aplicação de pesticidas e outras técnicas pertinentes à sua atividade— explica o engenheiro.
A rede é uma ferramenta que está ao alcance de todos os produtores através do site do CTPEC, na internet: http://www.cptec.inpe.br/.
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