São Paulo, 20 de Setembro de 2012 – A SEE ALGAE Technology (SAT), empresa austríaca líder no fornecimento de infraestrutura para produção industrial de algas, recebeu esta semana o prêmio Brazilian Bioenergy Innovation of the Year 2012. A premiação, uma das mais importantes do mundo no setor de energias renováveis, é promovida pela empresa britânica Green Power Conferences. A SAT foi reconhecida pelo seu projeto inovador de instalação no Brasil da primeira unidade no mundo de produção em escala comercial de biocombustível a partir de algas.
Em parceria com o Grupo JB, a unidade já começou a ser construída no Recife. O investimento previsto é de US$ 10 milhões para produção de biodiesel e bioetanol e ração para animais a partir de algas já em 2013. O painel de jurados que conferiu a SAT a premiação afirmou que o projeto merece o reconhecimento por ser “grande impulso para a comercialização de biocombustível de algas em todo o mundo”.
Quando estiver em operação, a unidade vai produzir bioetanol e biomassa de algas naturais e geneticamente modificadas. A unidade terá capacidade de produção de até 1,2 milhão de litros de biodiesel, ou até 2,2 milhões de litros de etanol por ano. A proteína das algas naturais será utilizada como substituição para a soja na alimentação de rebanhos na pecuária e na criação de peixes.
O projeto consumirá 5.000 toneladas de Dióxido de Carbono (CO2) separadas da caldeira que queima bagaço de cana do Grupo JB, evitando que estas sejam emitidas para a atmosfera. A unidade vai utilizar bioreatores desenvolvidos especialmente pela SAT para cultivar as algas.
“Conquistar o prêmio Brazilian Bioenergy Innovation of the Year é uma prova que o mercado acredita no trabalho pioneiro que estamos fazendo junto com o Grupo JB”, disse o CEO da SAT, Joachim Grill.
“Ao introduzir uma tecnologia de cultivo de algas que produz biocombustíveis renováveis e ração para animais a preços que são competitivos com as alternativas atuais, a SAT está mudando a discussão sobre biocombustíveis, trazendo-a do futuro para o presente, de um projeto potencial para resultados concretos. Esse prêmio serve para informar de forma ampla ao mercado que os biocombustíveis de alga podem consistentemente reduzir custos, com vantagens ao meio ambiente, em relação aos combustíveis fósseis e ainda sem ocupar terras produtivas para agricultura”, acrescentou.
O CEO da Green Power Conferences, Nadim Chaudry, afirmou que a premiação contou com a inscrição de quarenta projetos de alta qualidade. “Esse é um sinal claro que a indústria de bioenergia brasileira está fazendo grandes progressos, frequentemente com colaborações inovadoras, para encontrar soluções eficientes e sustentáveis para a demanda global de energia no futuro”, disse.
Sobre SEE ALGAE Technology GmbH
A SEE ALGAE AG (SAT), com sede em Viena (Áustria), desenvolve infraestutura para produção comercial de algas para produção de ração animal e combustível – bioetanol e biodiesel. A tecnologia patenteada pela SAT é de fácil adaptação para atender às necessidades dos clientes e tem alcançado a mais alta produção e o menor preço operacional entre atuais processos disponíveis comercialmente.
Sobre Grupo JB
Há mais de quatro décadas se dedicando ao cultivo da cana-de-açúcar e à produção dos seus derivados, o Grupo JB está em constante crescimento tanto no setor sucroalcooleiro como em outros segmentos industriais. Hoje a corporação é composta pela Companhia Alcoolquímica Nacional S/A , LASA – Linhares Agroindustrial S/A, pelas empresas Carbo Gás Ltda e Carbo Gás S.A. (produtoras de Gás Carbônico puro – CO2), Pirapama Bioenergia Ltda (Termoelétrica movida a biomassa com capacidade instalada de 25 MW), LASTRO – Exportação e Importação S/A e TECAB – Terminais de Armazenagens de Cabedelo Ltda.
Sempre atento à tendência mundial de globalização, o Grupo JB também vem intensificando a internacionalização dos seus negócios, realizando expressivas operações com os mais conceituados agentes importadores e exportadores do mercado sucroalcooleiro. Os mais recentes projetos do ousado Grupo são a construção de uma nova planta da Carbo Gás, com potencial de recuperação de até 6 ton de CO2 por hora da fermentação alcoólica e a inauguração da primeira planta do Brasil de biodigestão da vinhaça para recuperação do gás metano (CH4) proveniente da vinhaça e consequente geração de energia elétrica.
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