Causada por um protozoário denominado Leishmania chagasi, a Leishmaniose Visceral é transmitida por um mosquito muito pequeno chamado “mosquito palha” e pode levar a óbito cerca de 90% dos casos.
Através dele, humanos e animais, podendo ser silvestres ou domésticos podem transmitir a doença para todas as espécies através de fezes e excrementos, o que dificulta o controle da zoonose.
Os sintomas nos humanos são febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia, aumento do fígado e do baço e em casos graves podem ocorrer hemorragias.
Nos animais, perda de pelo (sobretudo ao redor dos olhos, nariz, boca e orelhas), perda de peso, dermatite ulcerativa (ferida), na fase mais avançada acontece a insuficiência renal e acelerado crescimento das unhas.
O mosquito tem costume de picar ao entardecer e durante a noite, suas larvas se desenvolvem na terra úmida, sombreada e com o acúmulo de folhas, frutos e fezes em decomposição. É mais comum ser encontrado em áreas mais próximas da mata e em propriedades com criação de galinhas, patos e porcos.
Para humanos, o tratamento está disponível no SUS. Já para os animais, está sendo buscado junto as autoridades de nível Federal (Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina Veterinária e ONG’s de Proteção Animal), mas ainda não está autorizado no Brasil.
O controle da doença é um desafio para todos, sendo importante que cada cidadão limpe seus quintais e jardins diariamente, recolhendo fezes de animais, folhas, frutos apodrecidos para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença e ainda telar (com tela fina) portas e janelas.
É responsabilidade do proprietário promover a proteção do seu cão através de produtos repelentes indicados pelo seu Médico Veterinário, e assim prevenir a doença.
A atitude responsável protege o seu animal de estimação e a sua família.
Para obter mais informações ou tirar dúvidas, entre em contato pelo telefone (0xx12) 3832-6810.