Em tudo que foi vivenciado, ou seja, que presenciei em Copenhagen-DK, não tira o brilho da grandiosidade deste grande encontro das nações do mundo inteiro empenhados em salvar o planeta, diante do desacordo dos grandes países poluidores em não assinarem um protocolo de intenções que pelo menos, aos poucos diminuíssem as emissões de gases que poluem a atmosfera terrestre.

A situação é séria, o planeta terra não vai esperar a boa vontade dos grandes poluidores, e eles não chegando a um acordo para diminuição dos gases que provocam o efeito estufa, as catástrofes que vem acontecendo de canto à canto do mundo vão aumentar, estão aí, as claras com conseqüências assustadoras.

È uma luta constante, apesar do egoísmo de um só país-E.U.A, pois com certeza se ele estivesse assinado o acordo desde da Eco-92 Rio, os demais países poluidores teriam aderido ao acordo, e nesses 17 anos passados, hoje estaríamos em Copenhagen para analisar detalhes sobre o assunto, quem sabe!!! Premiando os que em maior intensidade evitaram a poluição em seu desenvolvimento sócio-econômico. Mas, saí de Copenhagen mais otimista que da Eco-92. Em Copenhagen, o trabalho de alguns países já estão em andamento diante do egoísmo dos E.U.A, o qual, tem dinheiro para a guerra(matar pessoas)em nome da paz, mas não tem para ajudar a salvar a humanidade. A não ser que, para eles, essa seja uma forma de guerra para disseminar uma parte dos povos do planeta. Quando os EUA acordar vai ver que estará sozinho, pois alguns países que eram escravos/capachos de seu desenvolvimento, uns se libertaram e outros estão a caminho a caminho, no silêncio e se unindo à outros. Acredito na humanidade, graças ao bom Deus, existe mais gente boa que pessoas ruins.

Precisamos deixar de hipocrisias, quando diante de um assunto tão sério, com necessidades de soluções urgentes para solucionar o problema, surgem pessoas intelectolóides, como desmistificando o grau de gravidade da situação, chamando de histeria a preocupação dos povos com a destruição da natureza.

As diferenças existem e existiram, cada um pensa o que quer, más existe os realistas diante de problemas, e não cabe aos intelectolóides e sim aos intelectuais da humanidade, conhecedores e com experiências de diferentes realidades e vidas.

Ainda não é hora para o pessimismo, e sim de Ação, que ação? Manifestos de ONGs mundial na mídia? É a vez dos intelectuais e não intelectolóides.

Porto Velho-RO, 04/01/2010
Erundina Barbosa de Oliveira
Fórum Permanente de Sustentabilidade da Amazônia