Um ano após a implantação da Lei do Clima na cidade de São Paulo, as principais metas previstas pela gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) não saíram do papel, segundo reportagem de Eduardo Geraque publicada na edição desta quarta-feira da Folha.

A lei prevê que, a cada ano, 10% dos novos ônibus passem a ser movidos a álcool ou a biodiesel, uma das medidas mais eficazes para a redução de emissões de dióxido de carbono. Mas o texto destaca que, até agora, nenhum veículo novo usa esse tipo de combustível.

A instalação de ecopontos, para descarte de entulho, também patina. A lei prevê um ecoponto por distrito da capital (são 96) até junho de 2011. Já existiam 38. Após a lei, só dois foram instalados.

Outro lado

A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) admite que a implantação da Lei do Clima está atrasada, mas elenca uma série de medidas que tem adotado para tentar cumprir a nova legislação. Uma delas é o uso de um diesel menos poluente nos motores dos ônibus do sistema de transporte municipal.

FSP