Os americanos se frustram diante do ritmo lento da recuperação econômica

Logo após a morte de bin Laden, popularidade de Obama chegou a 56% (Jewel Samad/AFP)

Logo após a morte de bin Laden, popularidade de Obama chegou a 56% (Jewel Samad/AFP)

A popularidade do presidente dos EUA Barack Obama, que havia melhorado após a morte de Osama bin Laden, voltou a cair. Segundo uma pesquisa encomendada pelo jornal Washington Post e a rede ABC News e divulgada nesta terça-feira, os americanos desaprovam sua forma de administrar a economia e o crescente déficit do orçamento.

Imediatamente após a morte de bin Laden, no mês passado, o índice de aprovação de Obama subiu para 56%. Porém, em meio à frustração sobre o lento ritmo da recuperação econômica, a aprovação de seu trabalho voltou aos 47%. O estado da economia representa um enorme desafio para o presidente, cuja reeleição em 2012 depende de sua capacidade para convencer os eleitores de que suas políticas econômicas tiveram êxito.

A pesquisa reflete um estado de ânimo majoritariamente pessimista, devido aos altos preços dos combustíveis e dos imóveis e as altas cifras de desemprego, que levam as preocupações sobre o ritmo de recuperação da economia do país, disse o Washington Post.

Para 89% dos americanos, a economia se encontra em mau estado, enquanto 57% dizem que a recuperação ainda não começou e 66% acreditam que os EUA avançam por um caminho equivocado. Para 45%, os republicanos do Congresso são mais confiantes do que Obama para administrar a economia, um aumento de 11 pontos porcentuais desde março.

O levantamento realizado com 1.003 adultos foi feito entre os dias 2 e 5 de junho e tem uma margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Campanha – A pesquisa mostra ainda que Obama supera cinco dos seis possíveis candidatos presidenciais, mas está empatado com o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, ambos com 47%. Entre os eleitores registrados, Romney lidera com 49% contra 46% de Obama. O favorito dos republicanos lançou na semana passada sua segunda campanha presidencial, dizendo que as políticas econômicas de Obama são as responsáveis por muitos dos problemas do país.

(Com agência Reuters)

Fonte: VEJA