Um novo estudo, a ser divulgado no dia 10 de junho pela União Geofísica Americana, indica que furacões podem danificar tubulações de petróleo no solo marinho a grandes profundidades.

Os resultados do estudo sugerem que o estresse induzido por um furacão e transferido da superfície para o fundo do mar pode gerar vazamento pequenos, que poderiam permanecer ativos por muito tempo antes de serem notados.

Um dos resultados mais surpreendentes do estudo é que o estresse abaixo da superfície pode persistir por até uma semana após a passagem do furacão.

O estudo foi baseado em observações do furacão Ivan que passou pelo golfo do México em 2004. A região é frequentemente afetada por furacões, cuja temporada anual começa oficialmente no dia 1º de junho.

O fundo do golfo do México é cruzado por cerca de 50 mil quilômetros de tubulações de óleo, potencialmente propensos aos efeitos de furacões de verão.

A região é responsável pelo fornecimento de quase um terço do petróleo e um quarto do gás natural dos EUA.

Os furacões podem dificultar ainda mais os trabalhos de limpeza e contenção do vazamento de óleo no golfo do México. O desastre teve início na região no dia 20 de abril, quando uma plataforma de petróleo da British Petroleum explodiu.

FSP