Espécies estão ameaçada de extinção. Instituto deve expandir região geográfica de distribuição dos animais para reverter quadro
O Instituto Chico Mendes (ICMBio) aprovou o segundo ciclo do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ariranha (PAN Ariranha). A portaria estabeleceu objetivos, metas, prazos, abrangência e formas de implementação e supervisão do plano.
O segundo clico do PAN Ariranha abrange as duas espécies de mustelídeos semiaquáticos que habitam o território brasileiro, a ariranha (Pteronura brasiliensis), ameaçada de extinção, e a lontra (Lontra longicaudis).
O primeiro ciclo foi lançado em 2010 e encerrado no ano passado. Tinha como objetivo promover ações relacionadas apenas à ariranha.
O objetivo do segundo ciclo do PAN é identificar e conservar as populações remanescentes de ariranha e lontra em sua área de distribuição atual e iniciar a recuperação da ariranha em áreas estratégicas da sua distribuição original.
A previsão de implementação do plano é de cinco anos, com validade até 2020 e com supervisão e monitoria anual do processo de implementação.
Caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) a coordenação do PAN Ariranha, com supervisão da Coordenação-Geral de Manejo para a Conservação, da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade, do ICMBio.
O presidente do ICMBio, Rômulo Mello, designará um Grupo de Assessoramento Técnico (GAT) para auxiliar no acompanhamento da implementação do PAN Ariranha, que deverá ser mantido e atualizado na página eletrônica do Instituto Chico Mendes.
Fonte: Portal Brasil, com informações do ICMBio