O Programa Luz para Todos, do Governo Federal, completou a marca de 100 mil ligações no estado do Piauí. Isso significa que 500 mil pessoas receberam energia elétrica em casa. Só neste ano, 52,2 mil piauienses foram beneficiados.

O investimento no Programa no estado do Piauí já atingiu R$ 989,1milhões, sendo R$ 776,5 milhões do Governo Federal, que já repassou R$ 351,6 milhões para a Eletrobras Distribuição Piauí.

O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobrás e desenvolvido em parceria com os governos estaduais, as concessionárias de energia elétrica e as cooperativas de eletrificação rural. Todo processo para instalação da energia é gratuita e toda casa recebe três pontos de luz e uma tomada, sem nenhum custo ao morador.

Com o acesso ao serviço de energia, não é apenas a luz que chega à casa dos brasileiros. Ela possibilita o desenvolvimento econômico das comunidades, ajudando na redução da pobreza e da fome. Por isso, o programa também tem uma equipe trabalhando no planejamento e execução de ações integradas em várias comunidades, que passam a ter uma vida melhor com a chegada da energia e das novas possibilidades de produção e trabalho que ela proporciona.

As comunidades Pitombeira, Sumidouro e Tapuio existem há centenas de anos. São remanescentes dos antigos quilombos do município de Queimada Nova, no estado do Piauí, que vivem hoje da agricultura familiar. O tempo passou e essas famílias continuaram vivendo como se estivessem no século passado, à luz do candeeiro, sem o menor conforto. Os postes da rede elétrica, levados pelo Programa Luz para Todos, chegaram às terras do antigo quilombo fazendo vibrar de alegria o povo de Queimada Nova por mais uma luta ganha. “Agora se tem uma vida mais digna”, diz o diretor do sindicato rural do município, Edson Feitosa. “Poderemos melhorar as condições de trabalho e de conforto para as nossas famílias”, continuou.

Hoje as comunidades, que plantam milho, feijão e mandioca, tiveram sua renda ampliada. A mandioca é triturada e passada na prensa elétrica e depois levada ao fogo para ser transformada em farinha que é comercializada no próprio município e na cidade de Afrânio.  Os moradores produzem ainda fécula e ração para animais. Edson Feitosa também fala sobre a melhoria na qualidade de vida dos quilombolas. “Temos geladeira para armazenar a comida e televisão. Mais uma vez estamos vendo que a nossa luta deu resultado”, finaliza.

De norte a sul do país, muitas mudanças estão acontecendo na zona rural. Mudanças proporcionadas a partir da chegada da energia elétrica, melhorando a qualidade de vida e oferecendo mais dignidade aos moradores do campo.

COMO PEDIR A LUZ

O morador do meio rural que não possui energia elétrica em casa e não fez seu pedido ainda deve procurar o escritório ou representante da concessionária que atende a sua região e solicitar a instalação da luz. A prioridade das obras é definida pelo Comitê Gestor Estadual e o cronograma, pela concessionária de energia elétrica.

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fonte: MMA