O Selo Procel Edificações, lançado em novembro de 2014, é concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e gerido pela Eletrobrás


O edifício-sede do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília, recebeu o Selo Procel de Economia de Energia para Edificações. O selo é concedido em reconhecimento ao projeto de alta eficiência energética do Bloco B da Esplanada dos Ministérios (ministérios do Meio Ambiente e Cultura), que apresenta elevado potencial de economia de energia e redução de impactos ambientais.

O Selo Procel Edificações, lançado em novembro de 2014, é concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e gerido pela Eletrobrás. É de adesão voluntária e tem o objetivo principal de identificar as edificações que apresentem as melhores classificações de eficiência energética em uma dada categoria. O setor de edificações é de extrema importância no mercado de energia elétrica, pois representa cerca de 50% do consumo de eletricidade do país.

PROTAGONISMO

“Nada melhor do que o MMA dar o exemplo: esperamos, assim, servir de incentivo para outros órgãos enfatiza” Alexandra Maciel, coordenadora técnica do projeto de eficiência energética do Ministério e analista de infraestrutura da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental. “O prédio do MMA é primeiro da Esplanada a receber essa distinção.”

Para receber do selo, o imóvel passa por um processo de reformulação em sua estrutura, para aproveitar a capacidade de iluminação natural e aperfeiçoar o desempenho do sistema de ar condicionado, o que acarreta em menor consumo de energia elétrica. O projeto de reabilitação energética foi realizado no âmbito do Projeto Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) chamado “Transformação do Mercado de Eficiência energética no Brasil”, na qual o MMA é o coordenador.

A reabilitação energética ou retrofit do edifício pode gerar uma economia de eletricidade de até 30% em edificações já existentes, se passarem por readequação e modernização, e de até 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde o projeto.