“O Brasil mudou diante do cenário mundial. Durante esses anos de Governo Lula as evidências saltam aos olhos”, essas foram as palavras do deputado Eduardo Valverde (PT/RO) ao analisar com entusiasmo os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostrando que as políticas públicas adotados pelo Governo Federal nos últimos anos blindaram os pobres dos efeitos da crise.

A pesquisa revelou ainda, que até 90 milhões de pessoas voltarão a viver com menos de US$ 1,25 por dia em conseqüência da crise financeira mundial.  Isso significa que os indicadores de extrema pobreza, que tinham caído de 1,8 bilhão de pessoas, em 1990, para 1,4 bilhão, em 2005, voltaram a subir.  Já o Brasil está vivendo uma situação privilegiada, pois, do ponto de vista da renda, tem havido uma compensação distributivas. O salário mínimo tem sido reajustado acima da inflação, o que impacta a aposentadoria e os benefícios assistenciais.

De acordo com o parlamentar, houve uma expansão do universo de pessoas atendidas pelo Bolsa Família. Em 2008, eram 11 milhões de famílias, em março de 2009 já eram 11,5 milhões e a meta é alcançar 12,5 milhões no ano. Com o aumento, reforçou Valverde, o governo cria condições para abrandar os efeitos da crise no País.

Tanto que está previsto um novo reajuste ao Bolsa Família.  A tendência é dar um aumento acima da inflação acumulada desde o último reajuste, em julho do ano passado. Porém, há três cenários em estudo no governo.

O primeiro é oferecer de uma só vez a inflação acumulada desde julho do ano passado mais a previsão de inflação para o ano que vem. O valor médio do benefício, hoje em R$ 85, poderia ser reajustado para ao menos R$ 95.

No segundo cenário, o reajuste do Bolsa Família seria atrelado a outro indicador econômico, como o salário mínimo. O aumento não ficaria vinculado ao indicador de inflação, que tem apresentado tendência de queda. Nos últimos 12 meses, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado é de 5,20%. O IPCA é o indicador oficial da inflação.

No terceiro cenário, Lula daria em julho ou agosto deste ano o reajuste relativo aos últimos 12 meses de inflação e faria outro reajuste em julho ou agosto do ano que vem. Por ora, a tendência de Lula é optar pelo primeiro cenário, que permitiria oferecer um reajuste com adiantamento de inflação futura, ajudando a aquecer a economia e antecipando recursos aos mais pobres.

Assessoria de Imprensa do deputado Valverde