As primeiras equipes internacionais de resgate e com ajuda humanitária desembarcaram no Haiti. Um navio e um avião norte-americanos chegaram na noite desta quarta-feira (13) à capital do país, Porto Príncipe. O país caribenho foi devastado por um terremoto de magnitude 7 nesta terça-feira.

Setenta e dois especialistas em buscas em desastres naturais vão tentar encontrar sobreviventes nos escombros. Segundo o correspondente da BBC em Porto Príncipe, Andy Gallacher, aeronaves da China e da Venezuela também desembarcaram na noite de quarta. Equipes da França, Itália e Reino Unido também devem chegar ao país nas próximas horas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as prioridades imediatas são a busca e o resgate de sobreviventes e o tratamento de feridos graves. A OMS também considera importante a prevenção de doenças e a distribuição de água potável por causa da possibilidade de epidemias.

O premiê do Haiti estimou, em entrevista à CNN, que o número de mortos pelo terremoto supere 100 mil pessoas. O número equivale a mais de 1% da população do país da América Central.

Brasileiros mortos
O Comando do Exército confirmou a morte de 11 militares brasileiros no Haiti, vítimas do tremor de magnitude 7. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país. Outra morte confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns.

O abalo devastou a capital, Porto Príncipe, e afetou a estrutura de telecomunicações no país. As informações sobre vítimas e danos ainda são desencontradas.

Bellerive disse que, apesar de a capital ter ficado devastada, com milhares de prédios destruídos, a população está se comportando “com calma”.

“As pessoas estão se ajudando umas às outras, tentando se organizar”, disse. Ele insistiu em que o país precisa de ajuda internacional para ajudar as vítimas e resgatar os cadáveres.

Ele disse que é necessário recuperar o aeroporto da capital, que precisa voltar a funcionar para receber cargas de ajuda humanitária e pessoal especializado.

Globo