A estimativa foi transmitida ontem à comitiva catarinense pelo relator do processo no TCU, ministro Augusto Nardes. Devido a um problema técnico, as obras no porto serão paralisadas nos próximos dias. Participaram do encontro o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, Gervásio Silva (PSDB), o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, e o prefeito de Itajaí, Jandir Bellini.

A decisão por acatar um contrato emergencial para o recomeço dos trabalhos está nas mãos do TCU. O voto de Scherman, que precisa ser aprovado pelo plenário da corte, será baseado em laudos técnicos que estão sendo feitos pelo próprio TCU e pela Secretaria Especial de Portos.

Só após a decisão do tribunal é que poderá ter andamento o processo de licitação para contratar a nova empresa que fará a obra. A expectativa da Secretaria de Portos é que o contrato seja assinado até outubro.

“Se o contrato emergencial não for aprovado, a paralisação das obras por até seis meses significa quebra da nossa economia”, disse Bellini.

O porto perdeu dois berços de atracação e parte do cais na enchente de novembro do ano passado. Foi escolhido um consórcio de empresas para a reconstrução. Mas problemas no projeto original foram detectados há cerca de 30 dias.

Devido à enchente, a profundidade das águas aumentou e as estacas de segurança dos berços, previstas inicialmente para 35 metros, precisarão ser estendidas para 50 metros. A plataforma, cuja previsão inicial era de 18 metros de comprimento, agora deve ser aumentada para 30 metros.

Com as alterações, a obra de reconstrução dos dois berços atingidos pelas enchentes deve receber um acréscimo de 50% na previsão inicial de R$ 170 milhões.

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