O acordo militar Brasil-França, assinado na segunda pelos presidentes Lula e Sarkozy, vai impactar a operação do Société Générale no Brasil. A afirmação é do presidente do banco no país, François Dossa, que também preside a Câmara de Comércio França-Brasil.

O banco lidera o consórcio que financiará a compra dos 50 helicópteros para as Forças Armadas, de 1,76 bilhão. No caso dos quatro submarinos, que envolvem 4,32 bilhões, o banco é colíder do consórcio, junto de outros, como BNP Paribas e Santander. “Quando os dois países se aproximam, surgem oportunidades para o banco, de contratos grandes.”

Dossa minimiza o potencial do acordo para as empresas francesas. “A aproximação não é algo novo. Isso vem há anos. Entre as 40 maiores empresas francesas, 38 têm presença no Brasil.”

Folha de São Paulo