Após a queda forçada dos juros, há pouco mais de um mês, especulou-se que o governo poderia obrigar os bancos a baixarem as tarifas, responsáveis por parte dos lucros do sistema financeiro. Em um ano, as taxas tiveram expansão de até 41%. O possível corte, portanto, seria mais uma decisão positiva da presidenta Dilma Rousseff. O Itaú foi o campeão de aumentos. A maior expansão no preço cobrado por um pacote foi de 41%, enquanto que a menor foi de 5%. Já o Banco do Brasil registrou altas de 9,5% e 10%. Na Caixa, a discrepância entre os índices foi maior. A menor elevação foi de 2,99%, já a maior, aproximadamente, 30%. No HSBC, o avanço mais alto foi de 20% e o menor 6,4%. Os reajustes do Safra ficaram em 11% e 28% no período analisado. O Santander fez alteração em apenas um pacote, alta de 3%. Os dados são do levantando feito pelo Procon, que inclui as sete maiores instituições financeiras do Brasil. Os valores dos pacotes foram comparados entre maio de 2011 e maio de 2012. Em quase todos os casos, o crescimento ficou acima da inflação acumulada no período, de cerca de 5%. As organizações financeiras se aproveitam que, 68% das pessoas não sabem quanto desembolsam para pagar as tarifas para abusar na cobrança.]

Fonte: Sindicato do Bancários