A Conferência do Clima (COP-15) terminou em fracasso. Sim, infelizmente os líderes mundiais não cumpriram seu papel fundamental de proteger os mais vulneráveis dos efeitos perigosos das mudanças climáticas. Não chegaram a um acordo decente para controlar o aquecimento global. E ainda deixaram Copenhague antes do fim da reunião, sem assumir publicamente sua própria incapacidade.

Ao mesmo tempo, a COP-15 foi um sucesso, uma imensa demonstração da força da sociedade civil.
A sociedade, como um todo, se organizou e pediu a seus representantes que se esforçassem mais para lidar com a crise climática. Sem essa força, dificilmente eles teriam ao menos se abalado até a Dinamarca, em pleno inverno. Sem esse trabalho, a ida deles poderia se maquiada como comprometimento – o que foi impedido. Sem essa pressão, as metas de redução de emissão dos países em desenvolvimento, como o Brasil, não existiriam.

Não é fácil. Os grupos sociais que foram até Copenhague sentiram na pele as dificuldades, com restrição à entrada no local onde aconteciam as reunião e com truculência policial, que invocou a lei antiterror durante a COP. Diversos ativistas foram detidos. Alguns continuam presos.

Quem colaborou à distância, assinando petições, mandando recados, repercutindo os absurdos e acompanhando de perto o assunto descobriu o quanto pode ser frustrante ver a política e a economia tomarem de refém o futuro da humanidade.

Principalmente nos momentos de desânimo, devemos lembrar que temos de seguir em frente. Não apenas com marchas nas ruas (e sim, elas também são importantes), mas engajando o setor privado, os governos locais e as outras pessoas para transformar nossa comunidade e criar mais pressão nos nossos governantes.

Afinal, não podemos mudar a ciência para se adequar ao pouco avanço da COP. Mas sempre podemos mudar os políticos.

Fonte: www.greenblog.org.br

Lula: o novo líder climático mundial
No dia 18 de dezembro, encerramento da COP-15, em Copenhague, o mundo conheceu com profundidade a mais nova liderança consistente na questão climática, sendo chamado pelos principais presidentes e líderes da grande potência. Lula da Silva foi o interlocutor de todas as cabeças coroadas no sentido de fazer a tão difícil interlocução entre partes tão divergentes e que litigaram entre si.

Nos últimos dias de Copenhague, Lula foi requisitado para intervir e tentar o grande agreement do clima, que poderia salvar a conferência do fracasso climático que foi, diante de tanto estardalhaço que a cercou.

Divergências na liderança dinamarquesa, principalmente entre o primeiro-ministro e ministra do Meio Ambiente do país anfitrião, que renunciou e já está na comunidade européia e a falta de tato para dirigir as sessões foram, ao lado do documento que vazou na semana anterior, alguns fatos do fracasso da COP-15.

Faltou, segundo dirigentes ouvidos, uma Gro Brundtland, que na ECO-92, conduziu todas as negociações para o sucesso daquela conferência no Rio. Lula, no entanto, procurou salvar a COP-15, costurando acordo até os últimos minutos.

O Fórum Permanente da Sustentabilidade da Amazônia e do Litoral Norte Paulista, com sua delegação presidida pelo escritor e ambientalista Hércules Góes, publicitário Hercules Magnus Góes, advogado Jose Francisco Paccillo e a professora Erundina Barbosa de Oliveira, participaram decisivamente de todas as ações da COP-15 desde o primeiro dia de sua instalação ate os últimos instantes do fechamento, com reuniões paralelas, nas plenárias e nas ONG´s.

Os temas dos livros “O Grito da Amazônia Sustentável contra o Aquecimento Global” que trata do desmatamento da Amazônia e “Do Pré-sal ao Aquecimento Global”, da nova economia brasileira, foram discutidos exaustivamente apos os lançamentos na COP-15, ambos de autoria de Hércules Góes.

A liderança dos fóruns membros ativos da delegação brasileira, a maior da COP-15, com 700 delegados, seguida dos EUA com 300 delegados, ficou ressaltada pelos comentários de Ricardo Young do Ethos, Ernesto Cavasin da Price Water House e vários empresários brasileiros e diplomatas estrangeiros, que ressaltaram o papel das ONG’s brasileiras, em momento em que o Brasil se colocou por seu presidente e sua delegação como o mais importante player da conferência que se encerrou com a inegável interlocução da marca Brasil.

Revista Ecoturismo