A cidade do Rio voltou a contar no domingo, 21 de março, com um sistema público de aluguel de bicicletas, em estações de bairros da zona sul. O sistema, que é operado por uma empresa privada sob concessão da prefeitura, havia sido suspenso em dezembro, depois de um ano de funcionamento, devido à ocorrência de furto de bicicletas.

 

As principais novidades do sistema são um maior esquema de segurança nas bicicletas, com câmeras e travas, e a ampliação do projeto. Antes havia apenas oito estações na área de Copacabana, agora é possível alugar bicicletas em 19 estações na Lagoa, Humaitá, Gávea, Leblon, Ipanema e Leme.

 

Há duas formas de usar o sistema. A primeira é alugar a bicicleta pelo período de um dia, por R$ 10. O usuário pode circular com a bicicleta durante todo o dia, das 6h às 22h, mas sempre fazendo trajetos de, no máximo, uma hora. Ao final de uma hora, a bicicleta terá que ficar estacionada em uma das estações. O ciclista poderá voltar a usar uma das bicicletas depois de 15 minutos, por mais uma hora, e assim sucessivamente.

 

Outra maneira de usar o sistema é fazer uma assinatura mensal de R$ 20, em que o usuário poderá usar a bicicleta todos os dias, a qualquer hora, também com trajetos máximos de uma hora. Se o ciclista passar desse horário sem estacionar a bicicleta em uma das estações, terá que pagar R$ 5 por hora. O pagamento poderá ser feito por cartão de crédito ou pelo RioCard, cartão usado no transporte público fluminense.

 

Segundo o vice-prefeito e secretário municipal do Meio Ambiente do Rio, Carlos Alberto Muniz, o sistema de aluguel de bicicletas faz parte de um projeto mais amplo de incentivo desse meio de transporte, que inclui também a ampliação da malha cicloviária do Rio dos 150 km atuais para cerca de 300 km. A ideia é integrar a bicicleta ao sistema de transporte público carioca, tornando-a mais uma opção para o cidadão circular pela cidade e se deslocar até pontos de ônibus ou estações de metrô.

 

“A bicicleta é um [meio de] transporte que melhora a saúde e a qualidade de vida da população e também a qualidade do ar da cidade, porque nós estamos usando um meio de transporte não poluente e extremamente barato”, disse Muniz.

Folha Online