A mineradora Vale participa ativamente da Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos. Na programação, a diretora de meio ambiente e desenvolvimento sustentável Vânia Somavilla foi palestrante da mesa “A Nova Liderança para uma Economia Verde, Inclusiva e Responsável”. Ela mencionou na ocasião o recém-lançado Fundo Vale, que prevê a destinação de 51 milhões de reais para projetos de proteção e promoção do desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.

A engenheira civil migrou da área de energia para a ambiental, mas diz que sempre trabalhou com essa variável em sua trajetória profissional. Vânia informa que a empresa está trabalhando a questão da sustentabilidade em três pilares básicos:

1.-Por meio de uma operação responsável, dissemina a redução dos impactos aplicando normas de segurança e responsabilidade com os funcionários

2.-Procura ser uma catalisadora de desenvolvimento local. Para isso, a Vale tem vários projetos que treinam mão de obra, inclusive fornecedores. Um sistema de combate a incêndios florestais entrou em operação no fim de 2009, em conjunto com o governo do Pará

3.-Busca ser um agente global de sustentabilidade. O Fundo Vale firma o compromisso da empresa de replicar práticas preocupadas com o futuro do planeta

Vânia coloca neste mesmo patamar o Vale Floresta, programa que trabalha com o manejo florestal. A empresa dispõe de 450 mil hectares para essa iniciativa. Um terço da área será destinada ao plantio de eucalipto e os dois terços restantes, conservados. No município de Dom Eliseu (PA), está sendo implantado um viveiro de mudas nativas e exóticas com capacidade de 8 milhões de mudas.
A diretora da Vale cita outras iniciativas da empresa, como a adoção de medidas para uma maior eficiência energética e de mudanças na matriz energética. Como exemplo, menciona uma das ações da mineradora: um programa de biodiesel, a partir do dendê, no norte do Pará, que envolve seis mil pequenos agricultores, ou cerca de duas mil famílias, em 60 mil hectares.

(Envolverde)